Embaixadores Globais da Saúde se unem em Ribeirão Preto

maio 9, 2016
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A doutoranda da Escola de Enfermagem da U-M faz sua apresentação em grupo.A doutoranda da Escola de Enfermagem da U-M faz sua apresentação em grupo.Ann Arbor—Distribuídos ao redor do globo, o grupo “Embaixadores Globais”, formado por estudiosos de cinco universidades, tem os mesmos propósitos: ampliar as discussões sobre saúde mundial, gestão de doença crônicas, descobrir inovações metodológicas e a interação entre a próxima geração de cientistas da enfermagem.

O encontro de cinco dias, que este ano será na Faculdade de Enfermagem da Universidade de São Paulo, em Ribeirão preto, vai reunir pesquisadores dos EUA, da Tailândia, México, Brasil e Holanda.

Pesquisadora brasileira Sayonara de Fátima Barbosa e Patricia Abbott, da U-M, falam sobre a importância da informática, no curso Saúde e Tecnologia.Pesquisadora brasileira Sayonara de Fátima Barbosa e Patricia Abbott, da U-M, falam sobre a importância da informática, no curso Saúde e Tecnologia.Para Patricia Abbott, professora associada da Escola de Enfermagem da Universidade de Michigan, que participa do encontro pelo terceiro ano consecutivo, a pobreza é um problema global e o sofrimento tem temas semelhantes. Além disso, o acesso a cuidados de saúde, água limpa e moradia segura é um problema comum encontrado tanto em Flint, Michigan, quanto nas favelas brasileiras e de outros países.

“Assistir a paixão e a inteligência que nossos alunos se aplicam para tentar chegar a soluções para esses problemas sempre dá um impulso à minha alma. Gosto muito de ouvir as diversas perspectivas, a abordagem diferente para resolver um desafio e as dimensões originais para um problema de saúde que são apresentadas com base no contexto e na geografia. Eu aprendo. O professor se torna um estudante,” diz.

Além de Abbott, outros dez profissionais da Escola de Informática da U-M – sete estudantes de doutorado e 3 professores – vão se encontrar na USP-Ribeirão, com o propósito de montar planos de colaborações para a investigação e publicações.

Pesquidores de Enfermagem de cinco países discutem o futuro da profissão.Pesquidores de Enfermagem de cinco países discutem o futuro da profissão.Entre as áreas de interesse e especialização do grupo da U-M estão a promoção da saúde e redução de risco em populações vulneráveis, enfermagem psiquiátrica e saúde materna e infantil.

“Nesses encontros aprendemos muito e principalmente, ganhamos sensibilidade cultural, imprescindível para o trabalho na nossa área,” disse.

Abbott – que já esteve no Brasil 8 vezes – trabalha com educação de informática voltada aos profissionais de saúde desde 1997 e já orientou mais de 150 alunos com teses de mestrado e doutorado. Ela é uma forte defensora da educação profissional e do treinamento baseado em equipe, especialmente no mundo em rápida digitalização.

“A globalização aumentou a interconectividade de nosso mundo, e todos realmente são nossos vizinhos. Questões de saúde rapidamente saltam fusos e continentes e nossos bairros são cada vez mais multiculturais. Isso significa que nossos enfermeiros cientistas precisam possuir uma profunda compreensão dos contextos culturais, das crenças e das práticas de pessoas diferentes e com outras realidades,” diz.