Cirurgião da U-M: lições do futebol vão além do campo

junho 25, 2015
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O cirurgião da Universidade de Michigan David Machado-Aranda, um nativo da Venezuela, vai jogar no futebol do campeonato do mundo Mundo Médicos campeonatos de futebol em Long Beach, Califórnia. Ele diz que o trabalho em equipe é a chave na sala de emergência eo tribunal.O cirurgião da Universidade de Michigan David Machado-Aranda, nativo da Venezuela, vai jogar futebol na Copa do Mundo Médica em Long Beach, Califórnia. Ele diz que o trabalho em equipe é a chave na sala de emergência e no campo.O cirurgião da Universidade de Michigan, David Machado-Aranda, nativo da Venezuela, vai jogar o Campeonato Mundial de Futebol dos Médicos, em Long Beach, Califórnia. Ele disse que o trabalho em equipe é chave tanto na sala de emergência, quanto em campo.

ANN ARBOR – Trabalhar em uma sala de emergência de um dos hospitais mais prestigiados do mundo e jogar futebol não é diferente. Ambos requerem uma grande coesão da equipe, boa comunicação e organização, como também preparação física.

A afirmação é do médico David Machado-Aranda, professor e cirurgião da Unidade de Emergência e Cuidados Intensivos da Universidade de Michigan, que joga na defesa do time americano, que vai competir em Long Beach, Califórnia, na vigésima primeira edição do World Football Championship of Medical Teams, entre os dias 27 de Junho e 4 de Julho. O Brasil pode conquistar o Hexacampeonato este ano.

A competição reúne cerca de 600 médicos de 18 países ao redor do mundo – incluindo Brasil, Áustria, Alemanha, Grã-Bretanha – e visa reunir profissionais da área médica que compartilham a paixão pelo futebol, além de promover um estilo de vida mais saudável.

“Meu amor pelo esporte é muito forte. O futebol não só ajuda a me manter saudável, mas continua a oferecer lições que me fazem uma pessoa e um médico melhor. Quando você está no campo de futebol, só faz gols quando seu time joga coeso e entrosado. É muito semelhante à medicina, onde o sucesso não depende apenas dos médicos, mas de todo o trabalho da equipe de enfermeiras, terapeutas, técnicos e outros. Somente juntos podemos atingir o objetivo de ajudar os pacientes.”

Machado-Aranda acredita que ser parte de uma equipe no campo ou no hospital é importante para entender o que é ser parte de um todo. “Quando estou trabalhando na U-M, não sou apenas eu com meu paciente. É um sistema integrado e você tem que entender esse valor”.

Originalmente da Venezuela, Machado-Aranda entrou para a equipe em fevereiro após ser selecionado entre mais ou menos 60 jogadores-médicos de todos os EUA. A equipe americana se reúne para práticas em diferentes cidades de todo o país, e em cada uma delas, os jogadores têm um tempo reservado para trabalhar com as crianças dos Boys & Girls Clubs of America para os ensinarem o valor do esporte na vida cotidiana.

Durante o resto do tempo, Machado-Aranda tem que incluir seus treinamentos em meio ao turbilhão que é a vida de um cirurgião de emergência e cuidados críticos.

“Ao trabalhar com cirurgias de emergência e traumas, nós aprendemos a nos adaptar e fazer sacrifícios. Então é comum que eu jogue futebol das 11 da noite até a 1 ou 2 da manhã, que também é meu horário favorito para cirurgias de emergência. Então, acaba sendo um desafio, é difícil coordenar meus horários de treino. Às vezes, quando não posso jogar, preciso da compreensão dos meus colegas.”

“Felizmente, meu filho (Franco), que é capitão do time de futebol da escola dele, é meu treinador pessoal, técnico e também meu adversário mais difícil. Minha família tem sido muito compreensiva comigo para que eu consiga tempo para prática.”

Machado-Aranda disse que se encantou por futebol, quando visitou os Estados Unidos, ainda criança, e viu Pelé e Franz Beckenbauer jogando. “Fiquei fascinado ao ver o estádio cheio. Me ascendeu uma chama, a paixão pelo futebol”.

Machado-Aranda se formou médico pela Faculdade de Medicina Luis Razetti da Universidade Central da Venezuela, fez pós-doutorado em Pneumologia e Cuidados Intensivos na da Universidade Northwestern, residência no Hospital Providence, em Southfield e uma especialização em terapia cirúrgica intensiva da Universidade de Michigan.

O primeiro jogo do campeonato é domingo.