Vôos cada vez mais altos

maio 1, 2015
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Aboard an airplane during the 2014 Aero Engineering Centennial celebration.Desde que pilotou um avião pela primeira vez, aos 16 anos, o estudante Sandro Salgueiro não tinha mais dúvida alguma da profissão que teria. A decisão em aplicar para o curso de Engenharia Aeroespacial da Universidade de Michigan, em Ann Arbor, que também é sede de um aeroporto municipal foi então natural e se tornou meta.

“Eu estava buscando uma oportunidade para explorar as várias dimensões da minha paixão e queria ferramentas para ampliar meu conhecimento. Fazer a faculdade em Ann Arbor foi ideal para que eu pudesse unir tudo o que queria,” explica Sandro, às vesperas da formatura.

Focado em fazer a diferença no mercado de aviação, o menino de Fortaleza que sempre gostou de brincar com aeromodelos, ler livros de aviação e construir modelos de plástico, mergulhou no mundo universitário com o mesmo entusiasmo de quem voa pela primeira vez.

O estudante Sandro Salgueiro participa do vôo de celebração de 100 anos da Escola de Engenharia Aeroespacial, na aeronave North American Aviation B-25 Mitchell Bomber.-plane-orig-20150501O estudante Sandro Salgueiro participa do vôo de celebração de 100 anos da Escola de Engenharia Aeroespacial, na aeronave North American Aviation B-25 Mitchell Bomber.-plane-orig-20150501Durante os quatro anos, além de se dedicar às disciplinas do curso, Sandro participou de várias atividades extracurriculares, como ser líder do laboratório estudantil de fabricação de sistemas espaciais e estagiário na Gulfstream Aerospace, empresa que projeta e fabrica jatos executivos. Mas ter sido escolhido presidente dos estudantes para fazer parte do Comitê do Centenário de Engenharia Aeroespacial da U-M foi um das suas maiores realizações.

Sandro conta que teve a oportunidade de estar involvido em todo o planejamento de aniversário do programa de engenharia aeronáutica mais antigo dos Estados Unidos, e também de participar do show aereo épico sob o Estádio de Michigan, à bordo de um avião bombardeiro da segunda guerra mundial, um B-25 ao lado do professor e também piloto brasileiro Carlos Cesnik. “Voar como passageiro naquele avião antigo, sobrevoando o estádio com milhares de estudantes, foi uma das maiores emoções da minha vida,” lembra.

Outra grande conquista foi a fundação do “Michigan Aviators”, grupo criado para estimular estudantes a se envolverem com a aviação e a serem pilotos. Em dois semestres, a equipe fez sete vôos com 68 estudantes. Hoje, a organização estudantil tem 120 membros.

“A U-M foi essencial na minha formação. Me deu liberdade para eu explorar todos os meus interesses e curiosidades. Me deu oportunidade para eu me desenvolver como profissional, líder e empreendedor. Agora estou preparado para voar ainda mais alto,” enfatiza.

Mais informações:
www.michiganaviators.org